Anunnaki:
Dawn of the Gods (Simone Luciani e Danilo Sabia, 2022)
Somos a grande divindade de um panteão (grego, nórdico,
babilônio, egípcio ou asteca). Nosso planeta está ameaçado e por isso
invadiremos Gaia o lar dos humanos, que habitam Atlantis. Bem louco, né?
É um eurão médio-pesado. Tenta simular um 4x, adaptando as mecânicas para os
ditames dos jogos euro. Quase não tem exploração e a exterminação se resume a
combates sem grandíssimos prejuízos. Ele tem uma excelente mecânica de seleção
de ações. Cada jogador tem um tabuleiro pessoal onde estão distribuídas as
ações. A distribuição muda a cada partida mas é a mesma para todos os jogadores.
A selecionar a 1ª ação você colocará um marcador sobre essa ação. A partir daí
você terá efeitos não apenas pela ação selecionada, mas também do caminho que
você traçou (caso tenha ido para uma ação adjacente) e pelos polígonos fechados.
O fechamento desses polígonos libera novas divindades do seu panteão que
estarão presentes nos tabuleiros e ampliarão a assimetria, que já é presente no
início da partida.

A pontuação também me chamou a atenção positivamente. Você
tem critérios físicos de pontuação que são multiplicados por um outro critério
definido no início da partida. Isso faz com não se tenha “projetos de máquinas
de pontos” pré-estabelecidos. Caberá a você identificar os melhores caminhos para
a sua situação específica.
Eu gostei de Anunnaki pelos motivos citados, mas fiquei com
a impressão que o jogo terminou cedo demais. Pode ser que seja apenas a sensação
equivocada de uma 1ª partida, mas foi consenso na mesa que gostaríamos de mais
tempo para fazer a máquina rodar mais. Às
vezes parece que há uma pressão mercadológica pelo tempo de jogo curto que nem
sempre se adequa a jogos mais estratégicos. De qualquer forma, recomendo que
conheçam.
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O Romir fez um excelente vídeo sobre as regras do Dino Escape, dá uma olhada!
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