Corduta 27 AC (Manuel Martinez Aranda, 2021)
Estamos no Império Romano, século I AC, logo após a guerra
civil entre Cesar e Pompeu. Somos famílias influentes da Ibéria, fomos
designados para reconstruir Córdoba. Precisaremos construir prédios, recrutar
trabalhadores e manter o povo sob controle.
É um jogo médio pesado, cuja principal mecânica é a alocação
de trabalhadores. Inicialmente há apenas ações para gerar recursos, mas nós
construiremos prédios nos três bairros da cidade. Ao fazer isso você subirá na
trilha do bairro que você construiu, o que gerará efeitos diversos. Esses
prédios não têm dono, eles proporcionarão uma ação que pode ser ativada por
trabalhadores. É um jogo com muitos poucos pontos. Há 5 objetivos que darão um
ponto para quem o completar primeiro. No final de cada era há uma disputa por
quem supre Roma com a demanda da vez, que dá um ponto, mais um para quem estiver
na frente em cada uma das trilhas.
Até aqui eu achei esse um jogo muito bom, é um queima mufa
interessante, mas ele tem algumas coisas que me incomodaram. O fato dele ter
poucos pontos para o final faz com que seja relativamente previsível se um
jogador disparar na metade do jogo. Acho que para resolver isso, foi colocado
uma mecânica semicooperativa. Temos que manter nossa população feliz. Deixá-la
infeliz é muito ruim para o jogador, mas se o descontentamento se espalhar há
uma revolta e todos perdem. Assim, se você tiver muito atrás pode jogar para
que não haja nenhum vencedor. Acredito que funciona para aquilo que se propõe.
Isso ocorreu na partida que eu joguei e para mim foi bem anticlimático jogar
pela derrocada geral.