sábado, 25 de junho de 2022

Corduta 27 AC e a minha implicância com o semicooperativo

 

Corduta 27 AC (Manuel Martinez Aranda, 2021)

Estamos no Império Romano, século I AC, logo após a guerra civil entre Cesar e Pompeu. Somos famílias influentes da Ibéria, fomos designados para reconstruir Córdoba. Precisaremos construir prédios, recrutar trabalhadores e manter o povo sob controle.

É um jogo médio pesado, cuja principal mecânica é a alocação de trabalhadores. Inicialmente há apenas ações para gerar recursos, mas nós construiremos prédios nos três bairros da cidade. Ao fazer isso você subirá na trilha do bairro que você construiu, o que gerará efeitos diversos. Esses prédios não têm dono, eles proporcionarão uma ação que pode ser ativada por trabalhadores. É um jogo com muitos poucos pontos. Há 5 objetivos que darão um ponto para quem o completar primeiro. No final de cada era há uma disputa por quem supre Roma com a demanda da vez, que dá um ponto, mais um para quem estiver na frente em cada uma das trilhas.


Até aqui eu achei esse um jogo muito bom, é um queima mufa interessante, mas ele tem algumas coisas que me incomodaram. O fato dele ter poucos pontos para o final faz com que seja relativamente previsível se um jogador disparar na metade do jogo. Acho que para resolver isso, foi colocado uma mecânica semicooperativa. Temos que manter nossa população feliz. Deixá-la infeliz é muito ruim para o jogador, mas se o descontentamento se espalhar há uma revolta e todos perdem. Assim, se você tiver muito atrás pode jogar para que não haja nenhum vencedor. Acredito que funciona para aquilo que se propõe. Isso ocorreu na partida que eu joguei e para mim foi bem anticlimático jogar pela derrocada geral.

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Meu próximo jogo foi anunciado pela @tgm_editora, será o Ice Escape. Em breve mais informações.



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