quarta-feira, 21 de junho de 2023

Vital se superou em Inventions?

 

Inventions: Evolution of Ideas (Vital Lacerda, 2024)


Viajaremos pela história da humanidade, mais especificamente a evolução do conhecimento e da ciência. Achei o tema interessante e acho que ele serve bem de pano de fundo para um jogo fundamentalmente abstrato. 




É um eurão médio pesado baseado na seleção de ações.Não conseguirei passar por todas as regras, segue um resumo. O jogo tem 13 rodadas em cada uma delas os jogadores escolherão uma entre 10 ações possíveis. Há um sistema bem original de seleção de ações que impõe algumas restrições e interações ao processo. Ele é simples de entender mas bem sofisticado para dominar, gostei muito. As ações assustam no início. Cada uma delas possui uma sequência de efeitos. Entre esses efeitos há a possibilidade de ocorrer reações em cadeia que lhe darão a possibilidade de fazer outras ações. Além disso, ao fazer uma ação você abrirá novas oportunidades que poderão ser aproveitadas por outros jogadores. A construção de motor é bem presente. Existem 21 tecnologias (não sei se esse é o nome) fora as peças de pontuação de final de jogo. 




Eu adorei Inventions. Preciso jogar mais, mas talvez se torne o meu jogo preferido do Lacerda. Claro que não é para todo mundo, principalmente pela quantidade de informações de possibilidades. Para quem é do nicho eu recomendo fortemente que conheça.  


O jogo só sai em 2024, mas já está disponível no tabletopia.com. Ainda não foi anunciado, mas imagino que a Mosaico traga.

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O Dino Escape está com nova edição e o preço abaixou.

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quarta-feira, 14 de junho de 2023

The Witcher (sem Henry Cavill)

 


The Witcher: Old World (Łukasz Woźniak, 2023)

Estamos (evidentemente) no mundo de Witcher, mas muitos anos antes a história de Geralt de Rivia. Somos bruxos caçadores de monstros. Precisaremos viajar pelo continente para aprimorar as nossas habilidades, matar monstros e, eventualmente, duelar com os nossos adversários. Achei o tema bem implementado, acredito que agradará os fãs da franquia.

 


Trata-se de um jogo temático com foco na construção de baralho. Vence quem chegar primeiro aos 4 pontos. Estes podem ser conseguidos ao ser o 1º a alcançar o nível máximo de cada um dos quatro atributos, matando monstros e duelando contra outros jogadores (apenas 1 ponto por jogador vencido). Seu turno consistirá de 3 etapas. Na 1ª deve-se utilizar as cartas para a movimentação no tabuleiro. Cada cidade que se passa aciona um efeito que pode ser melhorar atributos, ganhar dinheiro entre outros. Ao terminar a movimentação deve-se escolher uma ação principal entre 3 alternativas: lutar, abrir uma carta de evento ou meditar. A meditação lhe dará um ponto, mas só pode ocorrer quando você chega 1º no todo de um atributo. A carta lhe descreverá um evento e lhe dará duas opções. O resultado não é conhecido, mas pelo que eu vi é sempre neutro ou positivo. O combate é a parte mais elaborado do jogo. Você utilizará as cartas do seu baralho contra um monstro ou outro jogador sendo que as cartas que você não utilizou na movimentação serão a sua mão inicial. Na última etapa do turno você comprará 3 cartas do baralho e precisará pegar uma disponível na mesa. Algumas dessas demandarão um pagamento que deve ser feito com o descarte de cartas, o que diminuirá as suas possibilidades na próxima rodada.

 


Jogos temáticos não o meu estilo favorito, mas costumo me divertir com eles, principalmente se for a primeira partida. Com Witcher não foi diferente. Gosto do cenário e consegui emergir na experiência. Não gostei de um dos efeitos de cidade que é uma aposta de poker de dados. Trata-se apenas de jogar dados e a diferença entre vencer e perder é bem grande. Entendo que jogos deste tipo tema na aleatoriedade um elemento desejado, mas considero que aqui foi exagerado. Outro ponto negativo foi o fato de que dos meus 4 pontos 2 vieram de ter alcançado o topo de atributos. Achei isso um tanto anticlimático. Acredito que o foco deveria se dar nos combates. De uma forma geral acredito que o jogo irá agradar. Tem um monte de miniatura bonita e uma mecânica que entretêm.

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terça-feira, 6 de junho de 2023

Council of Shadows

 

O ano é O ano é 2.200. Estamos no comando de uma civilização intergalática que precisa se mostrar apta a entrar no Conselho das Sombras, que comanda todo o universo conhecido.





É um euro médio baseado na seleção de ações e na construção de motor. A seleção de ações me agradou bastante. No início da partida cada pessoa terá o mesmo baralho de ações simétrico, mas pode-se comprar novas cartas ao longo do jogo que são mais fortes que as originais. No início de cada turno deve-se simultaneamente colocar uma carta em cada um dos espaços de ação. Cada carta possui  um efeito e um custo em demanda de energia, que pode inclusive ser negativo. Existe uma trilha de consumo de energia, que começa no 20. O marcador de cada jogador deve avançar nessa trilha na mesma quantidade que o total do consumo das suas energia das cartas. Isso é muito importante pois o objetivo do jogo é fazer com que o seu marcador de energia gerada alcance o marcador de energia 3 vezes. Isso cria uma  dinâmica interessante. Você pode escolher cartas mais poderosas mas elas demandarão mais energia, o que torna o seu caminho mais longo. Depois que as ações forem feitas, elas devem ser deslocadas para o espaço à direita. A carta mais a direita volta para a mão. No turno seguinte você poderá colocar cartas no espaço à esquerda, que está vazio, e eventualmente sobre as outras duas cartas que permaneceram. Cartas cobertas não tem qualquer efeito e ficam presas até serem deslizadas para fora. 




A assimetria é outro ponto que me agradou. Você começará com um poder assimétrico e ganhará outros nas duas primeiras vezes que alcançar a demanda de energia. A construção de motor poderia oferecer maior diversidade de opções. 


Um dos pontos que eu não gostei foram as ações. Pareceram-me um tanto simplórias. Você basicamente ganha recursos ou ocupa locais no tabuleiro pessoal em um sistema de controle de área. No final do seu turno você poderá retirar cubos das galáxias, o que produzirá energia. 


De uma forma geral, achei o jogo legal. Vale conhecer, mas nada imprescindível.


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Teremos no DOFF nova edição do Dino Escape, que incluirá uma promo e um bom desconto.

Venha conhecer no estande da TGM.