Age of Rome (Vangelis Efthimiou e Antonios Yannopoulos, 2023)
Estamos no Império Romano, somos chefes de casas
importantes. Júlio Cesar foi morto e agora disputaremos a conquista do título
de imperador por meio de uma administração compartilhada das províncias do
império.
Trata-se de um euro de entrada, baseado na seleção de ações.
Em cada turno você estará no controle de uma das 4 regiões do tabuleiro. Nela
você gastará o seu dinheiro na melhoria dos prédios, que são cinco. Isso lhe dará
imediatamente pontos de vitória e permitirá que você coloque seus trabalhadores
neles para ativá-los. Cada melhoria de prédio aumenta em um a capacidade de
receber trabalhadores. Os efeitos das ações são bem simples: dois geram
recursos (dinheiro e cartas); dois atuam em controles distintos de área
(militar e política); e o religioso é uma corrida para ver quem constrói um
templo mais rápido. No final da rodada um evento (previamente apresentado) determinará
a rotação do tabuleiro de províncias.
Esse rodízio de províncias me provocou sentimentos contraditórios.
Por um lado, é bonito e engenhoso ver o tabuleiro rodar. Por outro diminui
muito o potencial estratégico do jogo. As ações disponíveis para você usar,
principalmente na parte final do jogo, são estabelecidas por um processo ungido
da aleatoriedade e do caos. Fiquei com a impressão de que a ânsia por
desenvolver algo novo, que chame a atenção na mesa, acabou interferindo
negativamente na qualidade estratégica do jogo. Sem dúvidas, não é um jogo para
mim, mas pode agradar quem procura algo mais leve. A sensação de crescimento
pode ser suficiente para agradar esse público.
Você conhece algum exemplo de busca por novidades que
atrapalhou a qualidade do jogo em algum aspecto?



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