sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Vendel to Viking e as árvores

 

Vendel to Viking (Jon Manker, 2022)

 E cá estamos mais uma vez na temática viking. Agora liderarmos os povos nórdicos que deram origens aos vikings entre os anos 550 e 800. É um jogo independente, mas se propõe a ser uma “prequência” do Pax Vikings, da mesma editora. Pode-se inclusive utilizar o final da partida de Vendel to Viking na preparação do Pax Vikings.

 


Trata-se de um jogo médio para pesado. Eu diria que é um euro, mas com uma grande interação entre jogadores. A partida tem até 12 rodadas. Em cada uma delas os jogadores farão 4 ações que podem ter os seguintes efeitos: enviar um membro da família para o tabuleiro, o que pode abrir mais um local; ativar um membro da família no tabuleiro, cujos efeitos fariam de acordo com o tipo (guerreiro, construtor de navio, construtor de alojamento, comerciante, líder e vidente); investir em um membro. Neste último caso, você poderá comprar uma carta cuja localidade você esteja controlando e que haja um membro da família do mesmo tipo no local. A carta vem para o seu tabuleiro pessoal onde você ganhará um efeito imediato. O membro familiar vai para um tabuleiro de feitos que funciona mais ou menos como uma árvore de tecnologia. Nele você ganhará troféus se for o primeiro a chegar em certos locais. Esses troféus são uma boa fonte de pontos. Cumprir missões (você começa o jogo com 4) e controla territórios no final da partida também pontuam.

 


Eu achei Vendel to Viking um jogo interessante. A alta interação, que normalmente me incomoda, não foi um problema na minha única partida. O ponto baixo para mim é a forma que as cartas entram no jogo. Quando uma das cartas abertas é compara outra vem de um baralho com mais de 100 cartas. Ocorre que para subir bem no tabuleiro de feitos, você precisará investir em certos membros específicos. Pode acontecer desse tipo demorar muito para aparecer, o que é bem frustrante. O ponto que eu mais gostei foi o tabuleiro de recompensas. Planejar por onde subir gera umas decisões interessantes, pena que isso fique prejudicado pela caça às cartas. A árvore familiar no tabuleiro pessoal me chamou a atenção tematicamente, mas achei subaproveitado na mecânica.  


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O Canal Jogando Juntos fez um vídeo superlegal sobre Dino Escape. Dá uma olhada.







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