Ahoy (Greg
Loring-Albright, 2022)
Uma esquadra controlada tubarões está disputando o controle
dos mares com a União dos Moluscos, uma aliança de seres subaquáticos que quer
retornar ao seu período de glória. Enquanto isso, contrabandistas com seus
muitos tentáculos estão procurando as melhores oportunidades de negócios entre
as linhas.
É um jogo de leve-médio cuja principal característica e a
considerável assimetria. Ele mistura o conflito direto típico dos temáticos com
uma mecânica um pouco mais sofisticada comum nos euros. Lembra um tanto o Root,
que é da mesma editora, mas bem mais leve. No início de cada rodada os
jogadores rolarão os seus dados pessoais (4 ou 5, dependendo da facção). Na sua
fez, você deverá alocar dois desses dados no seu tabuleiro pessoal, o que ativará
ações. As possibilidades de ação também variam de acordo com a facção. Todos
podem se mover, o que pode ampliar o mapa via exploração ou gerar combates com
outros jogadores (por meio de rolamento de dados e alguma preparação). Os
tubarões e os moluscos disputam o controle de cada peça no mapa, o que lhe dá
pontos no final de cada rodada. Os contrabandistas (que só entram nas partidas
de 3 ou 4 jogadores), vão atrás de pontos via pegar e entregar mercadorias.
Todos podem recrutar tripulantes, que são cartas que constroem o seu motor. O
jogo termina no turno no qual alguém atingiu os 30 pontos de vitória.
Eu acho que Ahoy entrega aquilo que se propõe. Se você quiser algo parecido com a complexidade de Root, acredito que você se decepcionará. Mas esse jogo pode agradar mesas que demandem menos peso e que gostem que jogos temáticos.
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