Horseless Carriage (Jeroen Doumen, Joris
Wiersinga, 2023)
Estamos no século XIX durante a
segunda revolução industrial. Somos os primeiros a abrir fábricas de
automóveis. Precisaremos montar os nossos veículos, manipular a demanda e
vender nossos carros. O tema não me agradou muito, mas os jogos da Splotter se
destacam pelas mecânicas. Vamos a elas.
É um eurão médio-pesado típico da
editora, baseado na construção de tabuleiro. Você começa com uma peça
quadriculada que é a sua fábrica inicial. No final de cada turno você receberá
uma expansão para a sua indústria. Sobre essas grades, você deverá colocar
peças que são os departamentos da sua companhia. Existe uma grande variedade de
departamentos:
- Linhas de montagens de carros
populares, caminhões e carros de luxo;
- Uma infinidade de fabricação de
componentes, que ditarão a qualificação dos veículos em cinco características;
- Concessionárias, que os pontos
de venda dos veículos;
- Marketing, que amplia a área de
atuação das concessionárias;
- Pesquisa, que lhe dará acesso a
tecnologias; e
- Planejamento, que lhe permite alterar
a ordem do turno de forma bem interessante.
Você não precisará pagar pelos
departamentos, havendo espaço e disponibilidade tecnológica eles poderão ser
alocados.
A venda de veículos ocorre no tabuleiro
principal. Existem nele dois eixos que representam a percepção do público sobre
duas características. Quanto mais alto ou para direita a demanda estiver,
melhor deverá ser o carro neste quesito. Os jogadores poderão colocar uma
janela comercial de cada uma das suas concessionárias. Quanto maior o marketing
ligado à concessionária, maior a janela. Se os veículos desta concessionária
forem compatíveis com as necessidades do mercado, eles poderão ser vendidos.
Quem tiver mais dinheiro no final do jogo ganha.
Eu não consegui alcançar uma
opinião consolidada sobre este jogo na 1ª partida. Por um lado, existem
aspectos dele que agradaram. A construção da fábrica dá um certo medo de
superinformação no início da partida, mas depois engata e fica interessante. A iniciativa
também é bem legal, um dos departamentos gera um recurso que permite que você
influencie na ordem do turno, mas há distintas vantagens de ficar nas diferentes
posições. Por outro lado achei a parte da demanda um tanto simplória e burocrática.
Também fiquei na dúvida se o jogo de fato oferece muitas formas de se jogar e
se, consequentemente, possui uma boa rejogabilidade. Fiquei com a impressão de
ser um jogo legal. O fato de ser da Splotter pode ter atrapalhado um pouco pois
a comparação com Food Chain, Antiquity e companhia é cruel. Certamente Horseless
Carriage não me parece estar neste nível.
Concorda? Qual o seu Splotter
favorito?
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