segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Virtù tem boas ideias, mas...

 

Virtù (Pascal Ribrault, 2022)

Estamos no Renascimento, na Itália. Controlamos uma das poderosas famílias. Precisaremos utilizar nossas forças militares, investir em artes, tramar intrigas entre outros feitos. Achei o tema muito bem implementado.



Trata-se de um euro médio-pesado, com grande interação direta. No seu turno você escolherá uma ação por meio de um rondel pessoal, no qual você alocará cartas com as quais você começa ou compra durante a partida. Essas ações permitem que você: ganhe influência sobre cidades neutras; mova suas tropas no tabuleiro principal; avance em uma trilha de patrono da arte, pagando o que está sendo pedido; colocar uma peça de intriga, que tem múltiplos usos; e “desvirar” cartas utilizadas. No final de cada rodada você poderá comprar cartas e tropas, além de rearrumar as suas cartas no rondel. O jogo possui alguns gatilhos de final de jogo, quem tiver mais pontos de vitória vence. Eles vêm da trilha de arte, das cidades controladas e de algumas cartas compradas. O combate não possui nenhum elemento aleatório, quem tiver mais tropas e bônus vence.

Eu achei Virtù ok. O ponto forte foi o fato de termos formas distintas de pontuar o que abre espaço para diversas estratégias. O ponto fraco, na minha experiência, foi que eu não achei esses caminhos muito interessantes. Na trilha de patrono você precisa entregar dinheiro e alguns símbolos de governo ou igreja. A conquista de cidades também não é nada demais. A compra das cartas foi o que mais me agradou. Também não gostei da rearrumação das cartas no rondel todo turno. Ela consome muito tempo e tem um impacto de curto prazo, já que poderá ser refeita no turno seguinte. No final, não achei um jogo ruim, mas faltou algum refinamento para ficar ansioso para jogar novamente. Talvez a expectativa gerada por resenhas bem positivas pode ter me atrapalhado.

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O Canal Jogando Juntos fez um vídeo superlegal sobre Dino Escape. Dá uma olhada.



 

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