Icaion (Martino Chiacchiera, Marta Ciaccasassi, 2020)
[quando for a sua vez, vá se vacinar]
Estamos em um mundo apocalíptico. Somos exploradores da Cidade. Precisaremos nos aventurar fora dos muros para recolher minérios fantásticos e relíquias. Lá fora há uma criatura gigantesca, conhecida como Colossus, além de outros perigos.
Trata-se de um euro médio, baseado na mecânica de construção de motor por meio do território. Segue o resumão. Nele seu avatar é um aventureiro que atua no tabuleiro principal. Existem territórios e andamos pelos vértices desses territórios. Na sua fez você escolherá fazer um das seguintes ações: construir prédios nos territórios(o que fará a construção do seu motor-territorial); coletar recursos; matar criaturas invasoras; coletar um aparato na Cidade; instalar um aparato nas crateras; ou investigar o Colossus. Há competição por pontos pela matança das criaturas; pontuação distinta por aparato instalado e pela investigação do Colossus. Existe assimetria modular, você pega um herói e mais um poder assimétrico.
Eu gostei Icaion. Adoro construção de motor e achei bem original a forma que ela foi implementada aqui. Todo o jogo está muito bem amarrada a ela. A limitação para a construção de prédios faz com que você precisa pensar bastante onde colocar os seus. Cada território não pode ter mais de um prédio do mesmo jogador nem mais de um prédio do mesmo tipo (entre 3 possíveis). Se a 4a criatura invadir o território, todos os prédios nele são destruídos. O Colossus ataca de quando em quando os exploradores em territórios adjacentes. Enfim, as consequências estão engenhosamente entrelaçadas. O ponto fraco na minha opinião são as cartas que você ganha principalmente por meio de um dos prédios. Elas têm efeitos bem variados e situacionais. Mas nada que estrague o jogo para mim. Nem adianta muito recomendar este jogo. Acho que foi exclusivo para Kickstarter, dificilmente veremos por aqui.
Por fim, vale ressaltar a quantidade e beleza das miniaturas. O Colossus em especial é beeem grande. Confesso que tenho um preconceito com esse esbanjamento visual, mas a presença de mesa vem cada vez mais se tornando um elemento fundamental para os jogos. As editoras não tem muito como fugir disso. Você prefere um jogo bem mais barato ou bem mais vistoso?
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