Solar 175 (Joseph N Adams e Madeleine Adams, 2022)
A Terra já não é suficiente para a humanidade. Lideraremos o
esforço humano na colonização do sistema solar. Teremos que coletar recursos e
construir colônias, além de interferir na política dessa nova sociedade. Eu
gosto do tema, contudo, a implementação não foi nada demais.
Trata-se de um euro médio com campanha que utiliza diversas
mecânicas. Há a construção de bolsa, bem parecida com a de Orleans. Há a
diferença que quando você compra uma ficha, que representa um trabalhador, você
também faz uma ação. As ações fazem com que você recolha recursos, mova a sua
nave, espalhe a sua influência, construa colônias ou faça um voto. Os votos são
secretos e só são revelados no final da partida, duplicando um dos critérios de
pontuação.
Eu não gostei do Solar 175. O controle de área me pareceu
muito ruim. São só dois territórios em disputa. A pontuação final é muito
simplória, quase tudo o que você faz dá ponto e a diferenças de pontos entre os
jogadores é decorrente de detalhes pouco interessantes. A construção de bolsa também
não me agradou. Enfim, eu não me diverti. É bem verdade que eu só joguei o 1º cenário.
Com a campanha o mapa cresce e certamente outros elementos devem aparecer. Mas
eu não fiquei com a menor vontade de descobrir. Acho que esse é um risco dos
jogos de campanha, entregar uma primeira partida muito simples e acabar perdendo
o interesse de jogadores. Outro risco dos jogos de campanha é a repetição.
Alguns jogos se dizem de campanha, mas pouco variam de uma partida para outra
tornando-se enfadonhos. A experiência com campanha que eu mais gostei foi
Pandemic Legacy, e a sua?



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