terça-feira, 22 de março de 2022

Solar 175 e os perigos das campanhas

 

Solar 175 (Joseph N Adams e Madeleine Adams, 2022)

A Terra já não é suficiente para a humanidade. Lideraremos o esforço humano na colonização do sistema solar. Teremos que coletar recursos e construir colônias, além de interferir na política dessa nova sociedade. Eu gosto do tema, contudo, a implementação não foi nada demais.

Trata-se de um euro médio com campanha que utiliza diversas mecânicas. Há a construção de bolsa, bem parecida com a de Orleans. Há a diferença que quando você compra uma ficha, que representa um trabalhador, você também faz uma ação. As ações fazem com que você recolha recursos, mova a sua nave, espalhe a sua influência, construa colônias ou faça um voto. Os votos são secretos e só são revelados no final da partida, duplicando um dos critérios de pontuação.

Eu não gostei do Solar 175. O controle de área me pareceu muito ruim. São só dois territórios em disputa. A pontuação final é muito simplória, quase tudo o que você faz dá ponto e a diferenças de pontos entre os jogadores é decorrente de detalhes pouco interessantes. A construção de bolsa também não me agradou. Enfim, eu não me diverti. É bem verdade que eu só joguei o 1º cenário. Com a campanha o mapa cresce e certamente outros elementos devem aparecer. Mas eu não fiquei com a menor vontade de descobrir. Acho que esse é um risco dos jogos de campanha, entregar uma primeira partida muito simples e acabar perdendo o interesse de jogadores. Outro risco dos jogos de campanha é a repetição. Alguns jogos se dizem de campanha, mas pouco variam de uma partida para outra tornando-se enfadonhos. A experiência com campanha que eu mais gostei foi Pandemic Legacy, e a sua?


Nenhum comentário:

Postar um comentário