Boonlake (Alexander
Pfister, 2021)
Em um futuro distópico a Terra foi arrasada e nós somos colonizadores
de uma região até vazia. Teremos que erguer vilas que virão cidades, além de
criar fazendas que servirão esses centros urbanos.
Trata-se de um euro médio pesado bem consonante com a obra do autor. Ele é baseado na seleção de ações, que possibilitarão a sua construção de motor a ocupação dos territórios. A parte que eu mais gostei foi a seleção de ações. Existem 7 ações possíveis. Há algumas exceções, mas em termos gerais a ação permite que você jogue uma carta de determinado tipo e faça uma ação “forte”. Além disso, você e os demais jogadores farão uma ação “fraca”. Mas não para por aí. A ação está alocada em uma “esteira”. Quanto mais alto ela estiver nessa esteira mais você poderá andar com o seu barco. Os barcos andam em uma trilha que dá alguns bônus e acionam o final das eras. A construção do motor ocorre por meio de cartas sorteadas e do desbloqueio de uns poderes especiais. Eu confesso que esse tipo de mecânica não me agrada muito, mas parece estar sendo muito bem recebida pelo mercado.
Eu gostei da minha partida de Boonlake, e quero jogar
novamente. O fato da sua decisão gerar múltiplas consequências me atrai
bastante. Se você gosta dos jogos do Pfister, como Maracaibo e Great Western
Trail, essa pode ser uma boa pedida para você. O jogo utiliza mecânicas já
utilizadas pelo autor em outras obras e há quem fique muito incomodado com
isso. Não é o meu caso, principalmente por me parecer que ele está aprimorando
ou fazendo variações delas. Não é uma simples repetição.
A Vem Para Mesa trará Boonlake para o Brasil. A previsão é 1º
semestre desse ano. Acredito que vai agradar o mercado nacional e fico feliz ao
ver cada vez mais apostas em jogos mais pesados.
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