[a pandemia não
acabou, se cuida]
Estamos
em Edo, atual Tóquio, no período medieval. Somos comerciantes, contrataremos
artesões e os colocaremos nas nossas lojas para ganhar prestígio nas quadras
comerciais.
É um
euro médio baseado em seleção de ações. O jogo tem 13 rodadas, no início de
cada uma delas (o último turno é diferente) você colocará o seu Ikizama em uma
das áreas vagas. Essas áreas são numeradas de 1 a 4 e tem uma “1-4”, que é mais
flexível, mas dará menos dinheiro na próxima etapa. Em seguida você poderá
contratar um dos artesões disponíveis e colocá-lo em uma das barracas vazias.
Existem 16 espaços divididos em 4 quadras. Em seguido o seu Oykata andará por
uma roda de 8 ações a quantidade de espaços igual a casa que o Ikizama foi
colocado no início do turno. Cada ação está associada a duas barracas, se
houver trabalhadores lá você poderá acionar um deles. Acionar o trabalhador de
outra pessoa provoca um efeito positivo para ela.
O
jogo apresenta muitos caminhos para fazer pontos, como variedade de
trabalhadores, construções de prédios, compra de peixes entre outros.
O ponto baixo para mim foi o incêndio. Em três turnos específicos acontecerá um incêndio que se iniciará na extremidade de uma das quadras. Há uma trilha de combate à incêndios que os jogadores podem avançar ao longo do jogo. Caso você tenha um trabalhador neste local, deve-se comparar a força do incêndio com o seu avanço nessa trilha. Se a força do incêndio for maior que a da trilha, você perde o trabalhador e verifica-se de a barraca ao lado consegue combater o fogo, só que agora um pouco mais fraco. Isso se repete até ter uma barraca que consiga combater o incêndio acabe com ele ou todas as barracas da quadra queimem. Isso gera várias dinâmicas interessantes. Você pode se garantir e avançar na trilha; ou ficar se “escondendo” atrás de pessoas com a capacidade; ou ainda fazer com que seus trabalhadores se aposentem antes do fogaréu. Até aí tudo ótimo. O que eu não gostei foi o fato de que a determinação de em qual quadra ocorrerá o acidente é feito por um sorteio na hora. Achei que essa aleatoriedade não combinou com a perspectiva estratégica do restante do jogo. Isso não acabou com a minha experiência, mas prejudicou um tanto. Não o suficiente para eu não recomendar, acho que ainda vale conhecer IKI.
Depois
da partida ficamos conversando sobre possíveis regras da casa para adaptar o
jogo aos desejos da nossa mesa. Eu gostaria que no início do jogo duas quadras
fossem sorteadas para o 1º incêndio. Depois que ele ocorresse, se sortearia as
duas para o próximo. Isso manteria o incêndio, que dá uma dinâmica importante
para a partida, mas daria tempo para podermos nos preparar. Você acha válido
ter regras da casa na sua mesa? Costuma fazer isso?
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