D.E.I.: Divide et
Impera (2022)
Tommaso Battista
[a pandemia não
acabou, se cuida]
O mundo sucumbiu em uma nova Era
do Gelo, fazendo com que a maioria morra e o restante lute pela sobrevivência. Somos
heróis e lideraremos um grupo de sobreviventes que precisará recolher recursos,
se aprimorar e controlar postos de controle.
DEI é um euro médio, talvez médio
pesado, baseado na construção de baralho e controle de área. O jogo tem 4 eras,
3 rodadas por era. Em cada rodada cada pessoa jogará 2 cartas. As cartas têm
efeitos como colocar novas unidades, mover unidades, recolher recursos e construir
prédios. Pode-se ainda ativer um dos 4 drones neutros que possuem utilidade
específica. Também é possível comprar uma nova carta (com efeitos melhores),
desde que pague os recursos e preencha os requisitos. Ao fazer isso, você
precisará descartar uma das que você já tinha, o que faz com que você sempre
tenha 8 cartas. Gostei desta dinâmica. Os pontos de vitória vêm principalmente
da pontuação de final de era (cumprimento de missões) e de final de jogo.
A assimetria também é um ponto
interessantes. Começamos um herói com poder específico (fiquei na dúvida sobre
o equilíbrio deles) e com um baralho único. 7 cartas iniciais possuem variações
sobre o mesmo tema e a 8ª é a ativação de um dos 4 drones. Durante o jogo a
assimetria pode aumentar, cada um tem 3 poderes que podem ser destravados caso
se consigo o controle de 2 postos de determinada cor. Esses poderes variam a
cada jogo e montar uma estratégia a partir deles parece bem instigante.
O jogo foi financiado com louvor
por Kickstarter e segue o padrão de miniaturas lindas. O tabuleiro em 3
dimensões também chama atenção, ainda mais porque os desníveis são aproveitados
pela mecânica do jogo. O fato do Tommaso Battista ser um dos autores do Barrage
deve ter ajudado.
Eu gostei de Divide et Impera.
Ele tem uma boa dose de estratégia apesar de ser bem focado na tática. Existem questões
intrínsecas ao controle de área que não me agradam muito, como a altíssima
interação entre jogadores, mas é ele cumpre o que se propõe. Eu sei que é um
sentimento bem particular, mas meu descontentamento com essa mecânica se dá por
conta de eu sempre ficar com a impressão que o desempenho do jogador ser mais
decorrente das pressões ou ataques que ele sofreu do que das decisões que o
próprio tomou. Você gosta de controle de área? Quais são seus jogos favoritos
com essa mecânica?
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