segunda-feira, 22 de novembro de 2021

IKI e as regras da casa

 

IKI
(Koota Yamada, 2015)

[a pandemia não acabou, se cuida]

Estamos em Edo, atual Tóquio, no período medieval. Somos comerciantes, contrataremos artesões e os colocaremos nas nossas lojas para ganhar prestígio nas quadras comerciais.


É um euro médio baseado em seleção de ações. O jogo tem 13 rodadas, no início de cada uma delas (o último turno é diferente) você colocará o seu Ikizama em uma das áreas vagas. Essas áreas são numeradas de 1 a 4 e tem uma “1-4”, que é mais flexível, mas dará menos dinheiro na próxima etapa. Em seguida você poderá contratar um dos artesões disponíveis e colocá-lo em uma das barracas vazias. Existem 16 espaços divididos em 4 quadras. Em seguido o seu Oykata andará por uma roda de 8 ações a quantidade de espaços igual a casa que o Ikizama foi colocado no início do turno. Cada ação está associada a duas barracas, se houver trabalhadores lá você poderá acionar um deles. Acionar o trabalhador de outra pessoa provoca um efeito positivo para ela.

O jogo apresenta muitos caminhos para fazer pontos, como variedade de trabalhadores, construções de prédios, compra de peixes entre outros.


O ponto baixo para mim foi o incêndio. Em três turnos específicos acontecerá um incêndio que se iniciará na extremidade de uma das quadras. Há uma trilha de combate à incêndios que os jogadores podem avançar ao longo do jogo. Caso você tenha um trabalhador neste local, deve-se comparar a força do incêndio com o seu avanço nessa trilha. Se a força do incêndio for maior que a da trilha, você perde o trabalhador e verifica-se de a barraca ao lado consegue combater o fogo, só que agora um pouco mais fraco. Isso se repete até ter uma barraca que consiga combater o incêndio acabe com ele ou todas as barracas da quadra queimem. Isso gera várias dinâmicas interessantes. Você pode se garantir e avançar na trilha; ou ficar se “escondendo” atrás de pessoas com a capacidade; ou ainda fazer com que seus trabalhadores se aposentem antes do fogaréu. Até aí tudo ótimo. O que eu não gostei foi o fato de que a determinação de em qual quadra ocorrerá o acidente é feito por um sorteio na hora. Achei que essa aleatoriedade não combinou com a perspectiva estratégica do restante do jogo. Isso não acabou com a minha experiência, mas prejudicou um tanto. Não o suficiente para eu não recomendar, acho que ainda vale conhecer IKI.

Depois da partida ficamos conversando sobre possíveis regras da casa para adaptar o jogo aos desejos da nossa mesa. Eu gostaria que no início do jogo duas quadras fossem sorteadas para o 1º incêndio. Depois que ele ocorresse, se sortearia as duas para o próximo. Isso manteria o incêndio, que dá uma dinâmica importante para a partida, mas daria tempo para podermos nos preparar. Você acha válido ter regras da casa na sua mesa? Costuma fazer isso?

 

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